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Jogando por Música – 22/11/2010

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Salve!

Entrou no ar neste final de semana mais um blog dedicado a música. O Blog do Marcelo Dutra aborda o universo da música, sem preconceito, falando de todas as vertentes da música. O blogueiro promete atualização diária e muita novidade da Costa do Dendê e Recôncavo da Bahia.

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70 Anos dos Pelés
Por: Paulinho Rosa

Parabéns pra você…

Pelé comemorou mês passado os 70 anos de vida, mesmo parecendo bem mais novo essa é a idade do nosso eterno Rei do futebol. E qualquer comemoração é muito pequena se comparado com a importância e tamanho do nome, das suas realizações e de tudo que alcançou além de projetar o Brasil para o mundo.

Por falar em 70 anos, em fevereiro próximo Dominguinhos completará os seus 70 anos.

Várias semelhanças existem nesses dois aniversariantes. Primeiro porque Dominguinhos é um Pelé da música, ou será que Pelé é um Dominguinhos do futebol? Alguns vão me chamar de louco, que estou exagerando e coisas do tipo, mas acho que realmente Pelé merece ser comparado a Dominguinhos.

Tá bom, tá bom, vou parar de ser tão fã e escrever a sério, mas de verdade se perguntarem aos músicos eles vão dizer que não há nenhum exagero no que estou falando.

A grande diferença é que forró não é difundido como futebol, e Dominguinhos nunca fez a menor questão de ser super reconhecido.

Pelé não teve escolha, se tornou Rei com 17 anos do esporte mais popular do planeta e isso fez dele celebridade que parou guerras, dispensou e dispensa passaportes e ainda se tornou sinônimo de excelência, referência de qualidade, adjetivo de perfeição, por isso chamar Dominguinhos de ‘Pelé da música’ cabe bem.

Já Dominguinhos optou por ser músico daquilo que tem maior afinidade: forró, que já cansei de relatar neste espaço o quanto é vilipendiado e esquecido por mídia e gravadoras; talvez por isso não tenha o mesmo reconhecimento. Fosse ele um americano e tocasse rock ou pop, hoje o Maracanã seria pequeno.

Dominguinhos assim como Pelé, Michael Jordan e mais alguns, são pessoas dotadas de dons extraordinários para aquilo que fazem, muito acima dos demais. Senão como explicar Pelé ter sido tão melhor e ter números tão superiores a qualquer outro jogador que treinou tanto ou mais que ele? O mesmo vale para o astro do basquete norte americano. Dominguinhos também é um caso especial. Autodidata e intuitivo ao máximo não lê música, mas sua musicalidade o leva a quase antever o que virá e passa a tocar mesmo sem conhecer a música. Seus acordes, bem como suas melodias e harmonias, costumeiramente geniais, saem de uma sanfona delicada, tranquila, com sons que passeiam pela música como se estivessem navegando em águas calmas, como se estivessem planando em um céu de brigadeiro, transportada por uma suave e porque não perfumada brisa. Que delícia é ouvir cada frase de sanfona, cada introdução que ele cria e que ficará marcada na história da música. Já foram tantas e tantas virão.

O tempo tem sido aliado dos 70 anos de Dominguinhos, assim como foi com Pelé que fez gol em final de copa do mundo com 17 anos. Nosso sanfoneiro gravou ‘Forró no Escuro’ com ninguém menos que Luiz Gonzaga, isso em 1957, quando tinha apenas 16 anos.

O início também é parecido, ambos vieram de cidades pequenas, embora Garanhuns seja um pouco maior que Três Corações.

O pai de Pelé, Dondinho era jogador, quase amador, mas era, assim como mestre Chicão, pai de Dominguinhos, que se arriscava na sanfona de uma forma bem distante da que o filho faz até hoje.

Pelé volta e meia se vê as voltas com algum rival dizendo ser melhor que ele, Maradonas, Platinis, Garrinchas e etc., todo mundo querendo ser Pelé. Dominguinhos também sofre comparações, mas nesse caso os próprios costumam tirar as dúvidas e reconhecem a virtuosidade indiscutível desse cidadão de Garanhuns e do mundo. Por falar em mundo, ele pouco conhece de Dominguinhos, o receio de andar de avião que o acomete desde boa parte de sua vida adulta, o faz perder inúmeros shows e consequente reconhecimento planetário, pois acaba ficando preso entre o oceano Atlântico e as divisas deste país gigante que ladeia vários países, que mesmo visitáveis de carro, ele pouco se aventura. Pelé, mais ousado, vive passeando pra lá e pra cá, emprestando sua imagem mítica para quem quiser ver e aproveitar.

Mais uma coincidência de ambos é serem bons de tabela, enquanto Pelé vivia ao lado de Coutinho, Tostão, Edu, Rivelino e muitos outros em lances geniais que deixava qualquer defesa maluca, Dominguinhos tem desde sempre feito tabelas que parecem verdadeiros gols de placa. Foi assim com mestres sanfoneiros como o próprio Gonzaga, Sivuca e Osvaldinho do Acordeon, mas também com músicos de outros instrumentos como Heraldo do Monte, Gilberto Gil e com jovens instrumentistas como recentemente Yamandu Costa.

Outra coisa em que coincidem é que Dominguinhos sempre gostou de jogar bola, enquanto Pelé se arriscou no violão chegando até a gravar música, mas devemos concordar que ambos são melhores nas próprias funções, embora Dominguinhos sempre diga ter sido bom jogador, será? Já Pelé na música…

De qualquer forma ambos merecem ser muito comemorados. Acho que o que foi feito pelo Pelé nas comemorações foi muito aquém do que ele merecia. Quem sabe em um minuto no dia do aniversário dele o país inteiro pudesse ter se ajoelhado em homenagem a nossa majestade, tal a importância dele. Exagero ou não, acho que deveríamos ter tido todas as capas de revista, até as de culinária, com Pelé estampado, os programas de televisão com retrospectivas e matérias recentes sobre o mais popular e conhecido brasileiro do mundo e ainda seria pouco.

Escrevo para que não cometamos o mesmo erro com Dominguinhos. Nosso grande sanfoneiro merece uma mega, hiper, super gigante comemoração, daquelas de ser vista pelos astronautas no espaço a olho nu, daquelas de não deixar dúvidas da sua importância.

Dominguinhos e Pelé! Não é bom ser brasileiro?

Sting lança disco ao vivo acompanhado de orquestra

A turnê de divulgação do mais recente trabalho de estúdio do músico Sting gerou novos frutos. O cantor lança na próxima semana um novo álbum ao vivo, chamado “Live in Berlin”, que traz registrado uma apresentação realizada em 21 de setembro na capital alemã.

O show que resultou nesse lançamento, em CD e DVD, fez parte da turnê de divulgação do álbum “Symphonicities”, lançado este ano, que traz sucessos do cantor com novos arranjos orquestrados. Você confere uma resenha desse disco aqui no Território da Música.

“Live in Berlin” traz Sting e sua banda acompanhados pela Royal Philharmonic Concert Orchestra apresentando músicas como “Every Little Thing She Does is Magic”, “Desert Rose” e “Russians”, entre outros clássicos. A seguir você confere o repertório do Cd e do DVD:

CD
01. If I Ever Lose My Faith In You
02. Englishman In New York
03. Fields Of Gold
04. Why Should I Cry For You?
05. All Would Envy
06. Tomorrow We’ll See
07. The End Of The Game
08. Whenever I Say Your Name
09. Shape Of My Heart
10. Moon Over Bourbon Street
11. Mad About You
12. King Of Pain
13. Desert Rose
14. Fragile

DVD
01. A Thousand Years
02. Every Little Thing She Does is Magic
03. Englishman in New York
04. Roxanne
05. When We Dance
06. Russians
07. I Hung My Head
08. Why Should I Cry For You?
09. Whenever I Say Your Name
10. This Cowboy Song
11. Tomorrow We’ll See
12. Moon Over Bourbon Street
13. The End of the Game
14. You Will Be My Ain True Love
15. All Would Envy
16. Mad About You
17. King of Pain
18. Every Breath You Take
19. Desert Rose
20. She’s Too Good For Me
21. Fragile
22. I Was Brought to my Senses (Intro)

Paul canta com coro de 64 mil vozes no Morumbi, em São Paulo

Uma espera de dezessete anos terminou quando sir Paul McCartney subiu ao enorme palco montado no estádio do Morumbi, em São Paulo, às 21h35 (horário de Brasília) deste domingo (21). Os fãs paulistanos do ex-Beatle e quem veio à cidade para o show aguardavam ansiosos desde 1993, após a primeira passagem de Paul por São Paulo, quando ele tocou no estádio do Pacaembu.

Aos 67 anos, mas com a energia do garoto que fundou os Beatles com o amigo de infância John Lennon há cinquenta anos, Paul começou quebrando tudo com o rock pesado das músicas Venus and Mars/Rock Show e Jet, da sua carreira solo. As mais de 64 mil pessoas que foram ao Morumbi gritavam em delírio.

E os gritos aumentaram quando Paul anunciou a terceira música, e a primeira dos Beatles, All My Loving, cantada em uníssono pelo público. Ele emendou em outro clássico da ex-banda, Drive My Car, que provocou a catarse dos fãs de todas as idades que lotam o Morumbi.

“Boa noite” Obrigado, paulistas!”, disse ao público, em português, provocando mais gritos dignos do auge da “beatlemania” nos anos 60. Ao cantar My Love, dedicada ao grande amor Linda, que morreu em 1998, ele “gastou” o português. “Eu escrevi essa música para minha gatinha linda. Mas esta noite ela é para todos os namorados”.

Paul faz o último show da tour no Brasil hoje. Veja mais detalhes:

Paul McCartney – turnê Up and Coming Tour
Data: segunda-feira (22/11)
Horário: às 21h30
Local: Estádio do Morumbi- Praça Roberto Gomes Pedrosa – s/nº
Telefone: (11) 3749-8000

FONTES: TDM, Facebook, IG, UOL e Dicionário Cravo Albin.